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O direito de nascer não pode ser interrompido por vontade”, diz pastor sobre aborto

 

Em entrevista ao Guiame, o teólogo Douglas Baptista afirmou que as pessoas são conhecidas e amadas por Deus desde a concepção.



Enquanto a legalização do aborto está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o pastor e teólogo Douglas Baptista defendeu o direto à vida e chamou os cristãos a se pocisionarem a favor da dignidade humana.

Em entrevista ao Guiame, Baptista combateu o argumento usado por ativistas pró-aborto de que o feto em desenvolvimento ainda não é uma vida e, por isso, porde ser assassinado.

“A Palavra de Deus é clara ao ensinar que a vida tem início na fecundação. O profeta Jeremias registrou: ‘antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; as nações te dei por profeta’ (Jr 1.5). Esse texto indica que, antes de qualquer desenvolvimento do embrião, ou seja, na concepção e ainda antes do nascimento do feto, Deus já considerava o profeta como um ser humano”, afirmou o teólogo.

A vida começa na concepção

Douglas afirmou que, de acordo com as Escrituras, a vida começa quando ocorre a união do gameta masculino ao feminino.

“Essa nova célula (zigoto) é um ser humano e possui identidade própria e, portanto, o seu direito de nascer não pode ser interrompido por vontade, desejos ou caprichos do homem”, pontuou.

O pastor ressaltou ainda que as pessoas são conhecidas e cuidadas por Deus desde a concepção, de acordo com a passagem bíblica de Salmos 139.

“Deus é quem forma o ser dentro do ventre da mãe. O ser vivo é formado de modo ‘assombroso’ e ‘maravilhoso’. O salmista afirma que Deus vê o embrião ainda informe, e o ama em todos os processos formativos, desde a fecundação, nascimento e por toda a sua vida”, disse.

Contra a legalização do aborto

Atuando como presidente do Conselho de Educação e Cultura da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), Douglas Baptista defendeu a vida durante uma audiência pública sobre a legalização do aborto no STF, em 2018.

Com a pauta voltando a julgamento neste ano, o pastor citou uma pesquisa recente do Ipec, mostrando que 70% dos brasileiros dizem serem contra a legalização do aborto

“Não obstante, o aparelhamento ideológico do Estado despreza o desejo da população, e favorece a inclusão de pautas progressistas contrárias à cultura judaico-cristã”, afirmou ele.

Para o pastor, os cristãos podem ajudar na luta contra o aborto se posicionando a favor do direito à vida desde a concepção no ventre da mãe e do cuidado à pessoa vulnerável.

“O cristão precisa posicionar-se de modo enfático a favor da valorização da dignidade humana”, ensinou Douglas.

E completou: “É necessário, também, tomar cuidado com o doutrinamento ideológico presente nesta sociedade secularizada. O cristão não deve ceder ao relativismo cultural e estar sempre alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida humana”.



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